Vários estudos científicos sobre uma das bebidas mais produzidas e consumidas do mundo já foram feitos e comprovam os efeitos e benefícios do café no organismo. Além de acelerar o metabolismo, melhorar a concentração e estimular a memória, algumas descobertas menos famosas podem servir para explicar por que tantas pessoas gostam — ou são quase viciadas — na bebida cafeinada:
Você não precisa de café logo depois de acordar
O corpo humano produz um hormônio chamado cortisol, que promove a sensação de alerta. O cortisol é liberado de acordo com o período do dia e costuma atingir seu nível máximo assim que saímos da cama. Em outras palavras, tomar café logo após acordar é um desperdício de cafeína: o ideal é esperar algum tempo. Se você se levanta às 8h, tome café a partir das 9h30. No período da tarde, o ideal é tomar uma xícara entre 13h30 e 17h, quando o hormônio reduz sua quantidade no organismo.
O composto químico da cafeína é parecido com um neurotransmissor do sono
Durante o dia, seu cérebro produz níveis naturais de adenosina, que regula a função cerebral. A cafeína “imita” esses receptores, com a mesma função de controlar a intensidade do seu sono. Por acaso, o composto químico dos dois é bastante similar.
Café pode ajudar a prevenir Alzheimer e outras doenças
Um estudo desenvolvido na Faculdade de Medicina de Lisboa, em Portugal, afirmou que o consumo de café pode retardar os sintomas do Alzheimer. Outras pesquisas já provaram que beber café também diminui os riscos de doenças como diabetes tipo 2, depressão em mulheres e Parkinson.
Em um microscópio eletrônico, esta é a aparência da cafeína
(FOTO: WELLCOME IMAGE AWARDS/ REPRODUÇÃO)
A cafeína forma naturalmente pequenos cristais de 40 micrômetros de tamanho. A foto acima venceu um prêmio de fotografia científica em 2012, por mostrar algo comum e rotineiro em um ângulo diferente.
Café pode ser viciante
Quanto mais café você toma ao longo dos anos, maior é a possibilidade de alterar a química do seu cérebro. Com o aumento do consumo de cafeína, mais receptores de adenosina são produzidos e você automaticamente vai precisar beber mais café para poder conectá-los. Esse processo, por sua vez, pode causar dependência e sintomas de abstinência — fadiga, irritabilidade, dores de cabeça — se você tentar reduzir o consumo.
Os efeitos da cafeína surgem 10 minutos após o primeiro gole
Um estudo feito pela Universidade de Barcelona, na Espanha, mostrou que, após 10 minutos, a cafeína atinge metade de sua concentração máxima no sangue, suficiente para começar a causar algum efeito. Em 45 minutos, quando alcança o nível máximo, já pode deixá-lo mais alerta. Dependendo da velocidade com que o organismo absorve a “droga”, é possível manter esse efeito por 3 a 5 horas.
Abelhas também amam café
O néctar de algumas flores possui níveis pequenos de cafeína, que é usada para atrair abelhas e também pode melhorar a memória do inseto, segundo estudo publicado no periódico Science.
Além da cafeína, vários compostos do café fazem bem para a saúde
Os outros compostos incluem antioxidantes, que protegem o corpo dos malefícios de radicais livres. Essas moléculas causam envelhecimento e estão associadas a doenças como câncer e problemas cardíacos, distúrbios que o café também ajuda a prevenir.
Fonte: Revista Galileu